Em sua delação premiada, o
ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, relatou ter repassado propina a
cinco políticos do Rio Grande do Norte. São eles os senadores José Agripino
Maia (DEM) e Garibaldi Alves (PMDB); os deputados federais Walter Alves (PMDB)
e Felipe Maia (DEM) e o Ministro do Turismo, Henrique Alves (PMDB). As
informações são do jornal Folha de S. Paulo.
A
lista de Sérgio Machado ainda traz os nomes de outros 13 políticos de
diferentes partidos, passando por PMDB, PT, PP, DEM, PSDB e PSB. O PMDB, fiador
político de sua indicação à presidência da Transpetro, foi o que mais
arrecadou: cerca de R$ 100 milhões, de acordo com seus depoimentos.
“Embora
a palavra propina não fosse dita, esses políticos sabiam ao procurarem o
depoente que não obteriam dele doação com recursos do próprio, enquanto pessoa
física, nem da Transpetro, e sim de empresas que tinham relacionamento
contratual com a Transpetro”, afirmou.
Segundo
ele, os políticos o procuravam pedindo doações e, em seguida, Machado
solicitava os repasses às empreiteiras que tinham contratos com a Transpetro.
A
lista de políticos entregue por Sérgio Machado inclui ferrenhos adversários do
PT, como o deputado Heráclito Fortes (PSB-PI), o ex-senador Sérgio Guerra
(PSDB-PE, morto em 2014), o senador José Agripino Maia (DEM-RN) e o deputado
Felipe Maia (DEM-RN).
Além
deles, outros que o procuraram pedindo recursos foram, de acordo com sua
delação, além dos caciques do PMDB Renan Calheiros (AL), Romero Jucá (RR) e
José Sarney (AP), também os parlamentares e ex-parlamentares Cândido Vaccarezza
(PT-SP), Jandira Feghali (PCdoB-RJ), Luiz Sérgio (PT-RJ), Edson Santos (PT-RJ),
Francisco Dornelles (PP-RJ), Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), Ideli Salvatti
(PT-SC), Jorge Bittar (PT-RJ), Garibaldi Alves (PMDB-RN), Valter Alves
(PMDB-RN) e Valdir Raupp (PMDB-RO).
Com informações do jornal Folha
de S. Paulo
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